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domingo, 25 de março de 2012

RAFA NA GAZETA DO POVO MOSTRANDO A TECNICA PEDIASUIT POR UM JORNALISTA PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS!



Uma revolução no tratamento fisioterapêutico acontece no Centro Universitário Campos de Andrade, a Uniandrade, com o uso de equipamentos com tecnologia de ponta. A novidade é o uso de uma roupa especial, que cumpre a função de um esqueleto externo, possibilitando uma série de intervenções específicas realizadas pelos profissionais, que garantem resultados de desenvolvimento surpreendentes. O método desse tratamento recebeu o nome de Pediasuit.

Hoje 11 crianças, entre 02 e 12 anos, são atendidas por uma equipe de 06 fisioterapeutas, que usam o método, no Centro de Pesquisa Vitória, instalado no campus da universidade.

O tratamento por meio do Pediasuit pode posicionar Curitiba e a Uniandrade como um polo de vanguarda de pesquisa e tratamento na reabilitação, no cenário nacional.

http://www.gazetadopovo.com.br/blog/inclusilhado/?id=1237298&tit=uniandrade-conta-com-centro-inovador-de-pesquisa-e-tratamento-fisioterapeutico



Arthur é um dos pacientes do centro.



A história do tratamento
O método Pediasuit é o resultado de uma série de modificações e aprimoramentos desde o primeiro tratamento. A palavra suit (roupa, em inglês) funciona como um sufixo e está presente nos nomes dos outros métodos.

Em 1971, o Pinguin Suit foi desenvolvido pelo programa espacial russo para neutralizar os efeitos nocivos da falta de gravidade e hipocinesia e todas suas consequências sobre o corpo dos astronautas. Mais tarde, a tecnologia da “suit terapia” passou a ser compartilhada por profissionais de reabilitação.

Em 2006, o Pediasuit foi criado, juntamente com dois fisioterapeutas brasileiros e um fisiologista americano nos EUA. Eles perceberam que o traje precisava de melhorias e adaptações além de integração sensorial. A idéia era fazer uma roupa tão fácil de usar que pudesse ser ensinada aos terapeutas do mundo todo.


O Centro de Pesquisas Vitória

Pouco depois da chegada do Pediasuit ao Brasil, Mari Elen Andrade, mãe de uma criança com paralisia cerebral conheceu o método e submeteu a filha ao tratamento de terapia intensiva. Ao acompanhar os avanços proporcionados pelo tratamento, Mari Elen iniciou uma jornada para trazer o tratamento à Curitiba e contou com o apoio das fisioterapeutas Ana Cláudia Szczypior Costin e Claudiana Chiarello



Claudiana Chiarello usa a cama elástica combinada aos equipamentos do Pediasuit. Fernando se diverte

. Ana Cláudia e Claudiana foram a três centros de tratamento no Brasil, localizados em São Paulo capital, Campinas, no interior de São Paulo, e Salvador, na Bahia, além de realizarem o curso para certificação pelo Método Pediasuit em Fortlauderdale, Flórida, nos Estados Unidos.
Em julho de 2011 o Centro de Pesquisas Vitória foi criado, na Uniandrade, tendo como primeira paciente a pequena Vitória, de 03 anos, filha de Mari Elen e que deu nome ao centro.



A menina Vitória, que deu nome ao centro de pesquisas da Uniandrade

Tratamento intensivo com acompanhamento de ponta

Os moldes do tratamento realizado em Curitiba são resultado do estudo e aprimoramento do que foi observado em outros polos, antes da abertura do centro curitibano. Sob a orientação de pesquisa do Doutor em Engenharia Biomédica, Eduardo Borba Neves, a equipe realiza o tratamento combinando as diferentes metodologias, fazendo um trabalho inovador e diferenciado, adequado ao quadro de cada paciente.

O paciente atendido entra em uma rotina de treinamentos digna de atletas. O tratamento inicial é feito em um módulo intensivo, com duração de cinco semanas, variando de 70 a 80 horas. A manutenção entre os módulos intensivos, é realizado no centro, 3 vezes por semana.

Os resultados são então analisados e os profissionais detectam quais são as necessidades de continuidade do tratamento em cada caso.

O acompanhamento da evolução do paciente conta com o suporte de um aparelho chamado Biofeed, uma criação notável de um paranaense, também deficiente: o cientista da computação e mestre em engenharia biomédica, Leonardo Silva, de 39 anos. O aparelho tem como princípio fazer a leitura do movimento de uma pessoa através da colocação de sensores posicionados em lugares específicos do corpo.



Rafaela, acompanhada pela fisioterapeuta Ana Cláudia Costin, tem os seus movimentos medidos e monitorados pelo Biofeed

O Biofeed é então um sistema de apoio ao terapeuta, usado para a avaliação de pacientes, ou atletas. Ele lê a amplitude do movimento das pessoas, mostra a informação no computador e possibilita a análise da evolução do tratamento, não só em uma ótica qualitativa, mas também quantitativa.

Tratamentos e quadros

A terapia com o macacão terapêutico ortopédico combinada com a fisioterapia intensiva tem sido benéfica para crianças com diagnósticos, incluindo:

- Paralisia Cerebral
- Atraso no desenvolvimento motor
- Traumatismo Crânio-Encefálico
- AVC
- Deficiências neurológicas
- Deficiências ortopédicas
- Doenças genéticas
- Incapacidades pós-cirúrgicas
- Lesões da medula espinhal
- Transtornos vestibulares
- Síndrome de Down

A sensação de quem vestiu a camisa

Depois de conhecer a história do Centro, do método e conversar muito com Ana Cláudia, Claudiana e Mari Elen, fui convidado a experimentar o macacão. Fui à sala de tratamento e me deparei com um ambiente bem colorido, com uma série de adereços lúdicos e vi de perto as instalações usadas no Pediasuit. Foi a chance que tive também de conhecer a própria Vitória.

A roupa é divida em duas partes, uma para o tronco e outra para os membros inferiores. O macacão sozinho é relativamente simples, composto por um colete e uma espécie shorts. A inovação vem com a combinação de infinitos ganchos, com uma série de elásticos especiais que permitem as fisioterapeutas a fazerem ajustes diretos na postura, ou no posicionamento muscular do paciente. A roupa te aperta, te puxa e te coloca no prumo em menos de cinco minutos.

Além do macacão, o Centro de Pesquisas Vitória conta com instalações que permitem trabalhos de fortalecimento e alongamento muscular, correção de postura e marcha, com o uso de cabos, pesos e grades que cercam o paciente em um ambiente monitorado e controlado pelas fisioterapeutas.



O autor do blog experimentou o método e foi parar na esteira

Eu fiquei na mão das doutoras por 40 minutos e sai de lá moído. As crianças treinam por três horas (com intervalo), todos os dias, e quem já fez fisioterapia sabe que esse pessoal não dá moleza não. Garanto que elas dão baile em muitos atletas. É uma experiência e tanto.

Serviço:

Para saber mais sobre o Pediasuit, entre em contato com o Centro de Pesquisa Vitória:

Centro de Pesquisa Vitória

Rua Marumby, 283 – Campo Comprido, no campus do Centro Universitário Campos de Andrade.

Telefone – 41 3219-4101

Email - vitoria@uniandrade.edu.br

Facebook: Centro de Pesquisa Vitória